domingo, 23 de maio de 2010

Ora Hora.



Contigo, tenho medo das horas.
Quando estou sozinho, procuro ser amigo das horas;
Mas não consigo, e é essa inimizade com as horas que fazem as horas e os dias passarem lentamente, alimentando um sentimento, chamado saudade.
E quando estou ao teu lado é engraçado, deixo as horas de lado, e o ciúmes da hora bate na porta: TUM, TUM. Quem é? É a Hora. Ora bolas, ela de novo.
Dizem que o que é bom passa rápido, ponto de vista científico, mentira; ponto de vista emocional, verdade.
Mas o que mais gosto nisso tudo, é quando o relógio me diz a hora de te encontrar, a hora de ser feliz.
Relógio, me dê somente o horário feliz!
Mas calma, isso não é um assalto. É um amor anti-horários ruins.

Um comentário:

  1. Muito bom e realista... Pq qdo estamos distante parece que a droga do ponteiro não anda, parece ter uma força maior que o puxa para tras...
    Belissimo texto.. voltarei sempre, gostei desse canto!!!

    ResponderExcluir

Quem sou eu