quarta-feira, 2 de junho de 2010

Abalado.

Abalado, abolido.
Deixo entre os versos um amor escolhido.
A dedo, deduzo, seu dedo, meu medo, seu cedo. Separado por vírgulas, a tal da culpada.
Seu dedo tocou na minha mão, me fez cafuné,
me ligou, dedicou uma música, e me tornou um alguém especial.

Antes mesmo de o dia acabar, o silêncio ressurge.
As cores enfraquecem, o sentimento esfria, e a tristeza me convida para ir ao bar.
À medida que, ou a dose que, chega, me sinto vazio, e o que mais lembro, é do seu olhar;
Foi uma desavença tão rápida, que queria até voltar atrás. Mas desavenças falam por si;
Mais uma vez deixamos de vencer e crescer juntos.
É uma pena, um amor tão grande sair pra dançar, deixar sua essência no armário,
e crer que a culpa foi minha.

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