Coletando chaves
num coletivo exprimido,
molho meu rosto na pia do bar.
Que quando pia já não pia,
outra hora piará.
De piá a menino senti o tempo passar
com uma ingenuidade antes bem vista,
que encontrava-se no olhar
Com flor em punhos
Fazia o bem me quer,
mas poucas me queriam
e hoje há quem quer
conhecer minha discoteca
coletânea e enxoval
dum coletivo tão seleto,
se peço sua mão não é por mal.
Acredite no amor,
e deixe-se levar
minha constelação é construída
como um verbo a conjugar.
Mas antes pense bem
no seu conceito de Amar..
Obrigado, boa noite,
volte a me ligar.
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