segunda-feira, 5 de julho de 2010

Coletivo.

Coletando chaves
num coletivo exprimido,
molho meu rosto na pia do bar.
Que quando pia já não pia,
outra hora piará.

De piá a menino senti o tempo passar
com uma ingenuidade antes bem vista,
que encontrava-se no olhar

Com flor em punhos
Fazia o bem me quer,
mas poucas me queriam
e hoje há quem quer

conhecer minha discoteca
coletânea e enxoval
dum coletivo tão seleto,
se peço sua mão não é por mal.

Acredite no amor,
e deixe-se levar
minha constelação é construída
como um verbo a conjugar.

Mas antes pense bem
no seu conceito de Amar..
Obrigado, boa noite,
volte a me ligar.

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